Regina Volpato revela que fatura o dobro trabalhando fora da TV; é possível?

Regina Volpato chamou a atenção na última quinta-feira (12), ao participar do Sem Censura, da TV Brasil, e revelar que está ganhando o dobro fora da TV do que faturava enquanto trabalhava no SBT. As mudanças do mercado de famosos e influenciadores mostra valores cada vez mais robustos e que nem mesmo um canal aberto consegue competir.

Em entrevista para o Sem Censura, Regina Volpato lamentou que muita gente diga que ela parou de trabalhar. "As pessoas entendem trabalho com você estando fisicamente em um lugar. Eu não parei de trabalhar, continuo trabalhando o tempo todo. Mas tenho um trabalho que se encaixou na minha vida. Então eu trabalho em São Luís, no Maranhão, na Venezuela, no México, Festa de Iemanjá, Curaçao… São viagens que fiz só neste primeiro semestre", contou.

"Estamos em junho. Eu fui pra todos esses lugares trabalhando, dentro da minha casa, com minhas cachorras, minhas coisas. Estou trabalhando o tempo todo, mas de um outro jeito, numa outra mídia. Hoje eu trabalho pra mim (…). Falando de faturamento, nesses primeiros seis meses do ano, eu já faturei mais do que todo o ano passado. Eu estava na TV aberta, era apresentadora de um programa diário na televisão aberta”, afirmou.

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É possível Regina Volpato faturar mais fora da TV?

A tendência entre comunicadores e artistas é se transformarem em influenciadores digitais, justamente porque permite um faturamento maior com redes sociais, publicidade, eventos, palestras e projetos independentes. Esse desempenho pode ser mais lucrativo do que contratos tradicionais com emissoras de TV, especialmente quando a pessoa já tem uma base de fãs consolidada e boa reputação no mercado.

O universo digital, em pleno crescimento oferece, entre outras coisas, diversificação de fontes de renda (publicidade, branded content, eventos, cursos, palestras, consultorias), também é possível ter autonomia para negociar valores diretamente com marcas e parceiros, além de flexibilidade de agenda e possibilidade de trabalhar remotamente e, obviamente, potencial de escalabilidade, já que o conteúdo pode atingir públicos maiores e diferentes mercados.

Artistas ou influenciadores? Quem ganha mais?

Enquanto a TV aberta sofre com queda constante de relevância e audiência, o mercado de influenciadores segue crescendo. Projeções internacionais recentes, revelam que o setor deve movimentar quase US$ 500 bilhões até 2027, o dobro dos valores atuais. Esse crescimento é impulsionado por investimentos em marketing de influência, monetização de plataformas e o aumento do consumo de conteúdo em redes sociais.

No Brasil, já há mais de 10 milhões de influenciadores com pelo menos mil seguidores, mostrando o potencial de alcance e faturamento para quem constrói uma audiência engajada Em 2025, a chamada creator economy  conta com mais de 50 milhões de pessoas atuando como criadores de conteúdo no mundo.

Plataformas como YouTube, Instagram, TikTok e Twitch permitem diferentes formas de monetização: anúncios, assinaturas, conteúdos exclusivos, parcerias com marcas e vendas de produtos próprios. Não é mais necessário ter milhões de seguidores; o que importa é uma proposta de valor clara e uma estratégia consistente para engajar a audiência.

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Quem no Brasil fatura fora da TV?

Casos de sucesso no Brasil mostram que é possível faturar cifras muito superiores ao salário de apresentadores de TV. O casal Priscila Zillo e Pedro Sobral, por exemplo, projeta faturar mais de R$ 100 milhões em 2023 apenas com cursos e mentorias online. Eles destacam que o diferencial está na forma de empacotar o conteúdo e criar conexões autênticas com o público, algo que o digital potencializa.

Influenciadores como Virginia Fonseca também ilustram esse fenômeno: ela cobra cerca de R$ 300 mil por publicidade em redes sociais e já faturou R$ 168 milhões em um ano com sua linha de cosméticos, além de realizar vendas milionárias em transmissões ao vivo.