Batalha judicial

Ex-gravadora briga na Justiça com Larissa Manoela após anulação de contrato vitalício

Deck Produções contesta decisão que deu fim a contrato assinado pelos pais de Larissa Manoela quando ela era menor de idade


Larissa Manoela em foto
Larissa Manoela segue enfrentando batalhas judiciais - Foto: Reprodução/Internet

A gravadora Deck Produções entrou com recurso na Justiça após a anulação de um contrato de exclusividade com a atriz e cantora Larissa Manoela. A decisão judicial, proferida em abril, reconheceu a invalidez do documento assinado em 2012 pelos pais da artista, quando ela tinha apenas 11 anos de idade. O contrato estabelecia uma relação vitalícia entre as partes, e foi considerado insustentável legalmente após a maioridade da cantora.

No recurso, a Deck contesta, sobretudo, a proibição de utilizar qualquer material relacionado à artista. A empresa argumenta que possui direitos sobre os fonogramas e videofonogramas — os chamados “masters” — produzidos durante o período em que Larissa Manoela estava sob contrato.

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O ponto central do recurso apresentado pela Deck Produções é o entendimento de que os direitos sobre os materiais produzidos ao longo da parceria continuam válidos. A gravadora alega que a cessão dos direitos autorais sobre os fonogramas firmada à época permanece vigente e que a decisão judicial compromete o patrimônio artístico da empresa.

A Justiça ainda não analisou o mérito do recurso apresentado pela Deck. Até nova manifestação judicial, segue valendo a decisão que declarou a extinção do contrato por resilição unilateral e determinou o fim do vínculo contratual entre as partes.

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Em decisão assinada pelo juiz Mário Cunha Olinto Filho, da 2ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a gravadora foi obrigada a entregar à atriz os acessos (logins e senhas) de perfis em plataformas como YouTube e Spotify, onde estavam hospedados conteúdos produzidos por Larissa.

A gravadora alegou nos autos que o término do contrato só poderia ocorrer com a anuência dos pais da artista, Gilberto Elias e Silvana Taques. No entanto, o magistrado rejeitou o argumento, destacando que Larissa Manoela já atingiu a maioridade e, portanto, tem plena capacidade legal para rescindir contratos firmados anteriormente.

A decisão também impede a Deck de veicular ou exibir qualquer conteúdo relacionado à artista produzido durante o vínculo contratual. Em caso de descumprimento, a empresa poderá ser multada em valores que variam entre R\$ 5 mil e R$ 15 mil, conforme previsto na sentença.

 

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