Fobia

Fátima Bernardes chora toda vez que pega avião: "Lágrimas escorrendo"

Apresentadora adquiriu medo na maturidade, após crise de pânico em voo


Fátima Bernardes
"Toda vez que o avião está acelerando para decolar, estou chorando", disse Fátima Bernardes em vídeo - Foto: Reprodução/Globo

Fátima Bernardes revelou que chora toda vez que pega avião. A apresentadora de 62 anos falou sobre o medo de voar em vídeo publicado em seu canal no YouTube. Ela entrou em uma aeronave pela primeira vez aos 19 anos e, além de ter adorado a experiência, só adquiriu a fobia na maturidade.

"Em nenhum momento pensei que eu poderia não voltar daquela viagem, todos os dramas que hoje eu vivo. Continuei viajando e fui ter uma profissão que me levava a viajar muitas vezes", contou Fátima Bernardes. “Comecei a desenvolver um certo medo, mas que não me paralisava. Eu entrava e voava.”

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Ela detalhou o episódio que a fez passar a ter medo, quando já tinha filhos: “Quando os meninos iam fazer dois anos, eu era casada nessa época com o William [Bonner], nós fizemos uma viagem para Nova York, e na volta eu tive uma crise de ansiedade, uma crise de pânico, dentro do avião”.

“Estava muito ansiosa para rever as crianças depois de 9 dias e foi horrível. Tomei um remédio para dormir e deu o efeito contrário. Fiquei muito agitada, suando frio. Foi horrível.”

Fátima Bernardes

Depois desse episódio, a jornalista, hoje namorada de Túlio Gadêlha, ficou 2 anos e 4 meses sem voar. “Depois daquele dia, não fui tratar, mas comecei a evitar os voos. Percebi que alguma coisa não estava certa e comecei a fazer tratamento.”

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“Fui entendendo que a fobia costuma aparecer para as pessoas que acham que têm controle de tudo, que disfarçam as inseguranças no dia a dia... E chega uma hora que você canaliza tudo e aquilo passa a ser o seu monstro", afirmou.

Para Fátima, os piores momentos são sempre a decolagem e o pouso. "Quando o avião está estabilizado, fico bem. Ando no avião, vou ao banheiro, como, trabalho. Fiz terapia cognitivo-comportamental, fiz terapia com realidade virtual. É uma coisa que não tem relação com a lógica.”

A dificuldade está em usar a racionalidade na hora do voo. “Toda vez que o avião está acelerando para decolar, estou chorando. Fico de óculos escuros e as lágrimas escorrendo, mas não faço nenhum barulhinho. Escolho o lugar, a companhia, o voo", disse ela, que também usa medicamentos prescritos.

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