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Diretor de Emilia Pérez detona Karla Sofía Gascón: "Ela está se fazendo de vítima"

Jacques Audiard cortou relações com a atriz

Jacques Audiard e Karla Sofía Gascón trabalharam juntos em Emilia Pérez - Reprodução

Publicado em 05/02/2025 às 21:10,
atualizado em 06/02/2025 às 09:37

Jacques Audiard, diretor de Emilia Pérez, concedeu uma entrevista ao site norte-amerino Deadline e acusou a protagonista do filme, Karla Sofía Gascón, que está envolvida em uma série de polêmicas, se se fazer de vítima. O francês cortou relações com a atriz.

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As críticas do veterano vieram após internautas desenterrarem uma série de posts preconceituosos publicados na página que a espanhola mantém no X/Twitter. Ela negou que todo o conteúdo racista, islamofóbico e xenofóbico tenha sido escrito por ela.

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"Ela está realmente se fazendo de vítima. Ela está falando sobre si mesma como vítima, o que é surpreendente. É como se ela achasse que palavras não machucam. Não falei com ela e nem quero falar. Ela está em uma abordagem autodestrutiva na qual não posso interferir, e eu realmente não entendo porque ela está continuando", detonou ele.

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Na visão do diretor, Karla Sofía Gascón está prejudicando toda a equipe de Emilia Pérez, que foi indicado a várias categorias do Oscar 2025: "Ela está prejudicando pessoas que eram muito próximas a ela. Estou pensando nessa coisa de como prejudicar os outros, de como ela está prejudicando a equipe e todas essas pessoas que trabalharam tão incrivelmente duro neste filme. Estou pensando em mim mesmo, estou pensando em Zoe [Saldaña] e em Selena [Gomez]. Eu simplesmente não entendo por que ela continua nos prejudicando".

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Diretor de Emilia Pérez rebate críticas ao filme

Jacques Audiard com expressão pensativa, sem olhar para o lado, com roupa animal print

Já questionado sobre as críticas que Emilia Pérez recebeu ao ser acusado de banalizar o narcotráfico, Jacques Audiard apostou que, ou as pessoas não viram o filme ou estão agindo de má-fé.

O veterano afirmou que o longa foi bastante elogiado no lançamento e que a percepção pública mudou ao longo do tempo. Além disso, alegou que quando disse que espanhol era "a língua dos pobres e imigrantes" quis dizer o contrário do que foi intepretado e que ama o idioma.