Publicado em 28/02/2025 às 05:51:29
Vinheta criada pelo designer Hans Donner em 1992 para embalar o Carnaval da Globo no ano seguinte, a figura da mulher negra durante a folia foi abolida pela emissora vez em 2022, depois da pandemia de Covid-19.
Oficialmente, a líder de audiência entende que a transformação chegou para tornar a festa com um protagonismo mais coletivo. "Assim como o Carnaval brasileiro, o Carnaval Globeleza foi se adaptando, se modificando, ano a ano, acompanhando as mudanças da sociedade e da própria festa", disse em uma nota emitida para a Folha de S. Paulo.
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"As festas mais conhecidas do país ganharam protagonismo, assim como a diversidade do povo brasileiro e a riqueza cultural do evento", completou a Globo, reforçando ainda que a emissora visava contemplar a pluralidade. Não houve uma explicação direta sobre o fim da figura da musa carnavalesca.
A palavra Globeleza é uma criação do escritor, poeta e letrista Aldir Blanc. O caso foi revelado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, ex-vice presidente de Operações da Globo em sua biografia lançada em 2013.
Um concurso foi realizado com o objetivo de criar um hino para o Carnaval 1993. E ganhou um samba de Jorge Aragão. No entanto, entre os concorrentes havia outro samba cujo letrista era o Aldir e que usava a palavra Globeleza. Boni pediu para que negociassem com ele os direitos e foi adotado, desde então, a expressão como marca do Carnaval e nome da garota. Antes disso, Boni pediu a Jorge Aragão uma autorização para mexer na letra.
No trecho do samba que dizia "Eu tô no ar, ai que beleza", houve a troca para "Tô no ar, tô Globeleza". "Tudo se encaixou com perfeição", recordou Boni em sua biografia.
A vinheta, criada pelo designer Hans Donner, consistia em uma mulher negra nua, coberto por purpurinas ou efeitos visuais, sambando ao som da música-tema do Carnaval da Globo.
A primeira mulher a aparecer na vinheta foi Valéria Valenssa, que ficou eternamente marcada por protagonizar os vídeos por 14 anos. Após sua primeira gravidez, outras mulheres assumiram o posto, como Giane Carvalho (2005), Aline Prado (2006-2013), Nayara Justino (2014) e Erika Moura (2015-2020).
Com a pandemia de Covid-19 e que suspendeu a folia em 2021, no ano seguinte a Globo optou por tirar a figura da Globeleza e alegou buscar um Carnaval mais plural.
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